O MAU DA SOLIDÃO

 


Triste mau que aflige o homem,

Que no instante o consome:

A temida solidão.

 

Triste lágrima sentida,

Do choro que cala a vida

E enxagua o pobre coração.

 

Flecha negra e sem pena

Que fere de maneira plena

A vida de quem ela tocar

 

Um apelo cheio de verdade

Grita pelo fim da sua saudade

Pelo fim da solidão.

 

Queria ver novamente o sorriso amado,

Ter de novo o ser abraçado

Pelo amor sem outro par

 

Que um dia partiu sem se despedir

Dizendo eu tenho que partir

E uma alma ficou só a vagar

 

Sem alegria o esperança,

Pensando que quem ama tudo alcança,

Olhou pro céu sem alcançar.

 

Que chegue logo o dia do regresso

Onde mudarei a temática dos versos

E a alegria voltará a enfim reinar.


Diêgo Feghalli


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