NO FIM...!

 

Um coração abandonado pela estrada da ilusão,

Foi assim a ilustração do que sobrou de mim,

Mandei músicas, cantos, poesia e verso,

Mas no fim, eu confesso nada foi o suficiente pra você gostar de mim.

Fiz festa, levantei minha bandeira, comprei morangos na feira e tu nem se quer do meu amor provasse.

Não houve nada que te encantasse, nem mesmo o disco de Toinho de Limoeiro,

Nem as noites que passou deitada no meu peito, nem o balançar da rede balançando,

Para mim foi tudo engano e a ilusão foi resultado.

Me parece que o meu peito foi baleado, caminho sem vida e sem sorriso,

Não tenho o que mais preciso: seu afago, carinho e cumplicidade.

Hoje sei que na verdade fui mais um na tua vida,

E um coração ferido é o que fica, sem rumo abandonado na estrada da saudade!


Diêgo Feghalli


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