Amar Sozinho Também é Amor?
Amar, verbo transitivo
direto e pronominal, sentimento falado, sentido e suspirado... Amor e solidão
podem coexistir? Se assim o fosse, qual seria a importância de amar? De Fato, amar pressupõe a existência de um
outro, de uma outra, amar alguém ou quem! Mas quando amadurecemos com a vida
percebemos que mesmo tendo a necessidade de Amar, não necessariamente teremos a
necessidade de alguém, amar sozinho é comum e necessário para o bem viver. Não
há cobranças, não há apelos, só a satisfação de amar e dá amor como uma fonte
que não sente sede de sua água, mas mesmo assim faz brotar espontaneamente e
constante.
Analisemos a figura do
amante solitário, aquele que ama sem culpa e sem bicho de sete cabeças, do seu
jeito e satisfeito só, vivento e colhendo os melhores frutos de sua companhia,
se deleitando com tudo que a vida lhe oferece e ao mesmo tempo sem esperar
nada, nem da vida, nem do ser amado, nem da cumplicidade exigida dos
relacionamentos, com plena satisfação de amar sem necessitar ser amado; assim é
ele e feliz seguindo.
Egoísmo? Não! Ele não se
banha de seu amor, só não necessita se banhar do amor de ninguém, talvez os
melhores amantes que o mundo projetou ou viu nascer devem ter sido assim,
amando e nada esperando, será que o cristo foi esse amante? Ou Chaplin? Ou Frida?
Ou o Poeta, ou o Pássaro? Ou velhinho que terminou a jornada só? Ou o Louco
vivia uma vida paralela?
Sejam todos amantes sem
necessitar ser amado, amar sozinho é ter a coragem de defender o amor, de peito
leve e livre, sem dores ou magoas, sem frustação, sem arrependimento... Pois é,
Amar Sozinho Também é amor!
Diego Feghalli
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